domingo, 15 de janeiro de 2012

Mentiras: erros fatais ou palavras salvadoras?

Mas que raio de tema fui eu arranjar!
Vou já pôr as cartas todas na mesa. A meu ver, só há dois tipos de mentiras.

Tipo 1: a mentira inocente.
A mentira inocente é, por norma, aquela mentira que dizemos, por exemplo, aos nossos pais, para que não se preocupem sobre algo.

Não, mãe, descansa, não fui para aqueles lados, sei bem os perigos que lá andam.
Pai, por amor de Deus! Eu não namoro com ninguém! Simplesmente o rapazinho precisa de apoio, está a passar por um mau bocado...

Yeah, right, ahahah... Continuando. São mentiras inocentes, já o dissera antes. Servem para não haver futuras mágoas. Pode-se mesmo utilizar a expressão "escolher o mal menor" para as descrever. Costuma-se dizer que mais vale sofrer com uma verdade cruel do que com uma mentira bonita. Será? E se a mentira bonita for boa o suficiente para nem sequer nos importarmos com isso? E se a mentira bonita for indiferente para uma história, e a verdade cruel mudar por completo o seu rumo? É um ponto discutível.

Tipo 2: a mentira cruel.
A mentira cruel é a que detestamos. A que nos contam, só para encobrir algo pior. Quando descoberta, é o Deus nos acuda! Também, se for descoberta, é logo sinal que não foi bem contada, ou que somos mesmo minuciosos/as o suficiente para descobrir algo assim.

Não, querida, eu não conheço tal pessoa.
Achas bebé? Eu nunca te faria nada disso, estás a pensar baboseiras!
Mãe, eu passei a roupa toda a ferro! Só pode ter sido o gato que a mandou ao chão e deixou-a toda amarrotada de novo...

Está bem, então. São coisas evitáveis. Se mentir não fosse algo que magoasse ou fizesse tanto mal, não seria considerado um mandamento, digo eu. Não vou falar em hipóteses do género "se for descoberta/se não for descoberta", porque seja qual dos casos for, a história acaba sempre mal, é automático. Há, no entanto, um bom remédio: não mentir. Dizer sempre a verdade, por mais que isso nos custe a nós, ou a alguém.

Na conclusão disto tudo, acabo por achar que realmente é bem melhor levar com uma verdade cruel do que uma mentira bonita - essa, não passa de uma ilusão, uma miragem. Aposto que, a maioria das pessoas que lerem isto, está mais do que de acordo comigo.

Deixo-vos, então, um link para uma música que tenho estado a ouvir bastante. Encontrei-a há dias atrás, às tantas da manhã, enquanto via algumas das minhas partes favoritas da série The O.C.. Como eu cresci a ver isto na televisão, só tenho maravilhas a dizer disto, claro! A melhor coisa de todas nela? Deu-me a conhecer inúmeras bandas de música alternativa, que, hoje em dia, são as que mais oiço. Portem-se bem!

http://www.youtube.com/watch?v=mSMD900NVdg - Bloc Party, Kreuzberg

3 comentários:

  1. (Eu avisei que mal começasses, ganhavas logo o jeito... ahah)
    Ambas sabemos o que mentiras de m*rda podem levar. destroem amizades, relações, lares e evitam a paz. Com isto, se cada vez que alguém mentisse e levasse com um ananás na tromba... não preciso de dizer mais nada, não é? ahah ly @

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  2. "Na conclusão disto tudo, acabo por achar que realmente é bem melhor levar com uma verdade cruel do que uma mentira bonita - essa, não passa de uma ilusão, uma miragem."

    Melhor frase, tens toda a razão, as mentiras nunca levam a lado nenhum, por mais pequenas e insignificantes que sejam, deixam sempre, mas sempre uma ponta solta!
    P.S. Concordo totalmente com a Andreiaa ahah

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  3. Vocês são "muy" fofos :')
    Andreia, não, eu ainda não lhe ganhei o jeito, antes pelo contrário, estou muitooooo longe disso. Sabes bem que apenas, quando começo a escrever, já não paro x)
    Pipo! Talvez então a possas juntar às tuas frases! Não me importo, mas ficas já avisado que se eu estiver à rasca para ter tema de publicação, vou lá cuscar as tuas coisinhas, ahah :b

    Beijinhos <3

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